Essa lista mostra os 10 consoles que não tiveram boa saída e
terminaram sendo retirados das prateleiras antes do esperado… Segue a
lista e um pouco da história de cada.
10. Sega Dreamcast (10,6 milhões de unidades)
O Dreamcast (que recebeu vários outros nomes antes do lançamento, como White Belt, Black Belt, Dural, Dricas, Vortex, Katana, Shark, e Guppy)
foi lançado em 1998 e é bem respeitado hoje em dia, foi produzido para
disputar o mercado com o PlayStation e Nintendo 64, sucedendo o Sega
Saturn. Foi um console bem à frente do seu tempo, o primeiro a permitir
jogos on-line.
O principal motivo do fracasso do console da Sega foi o lançamento do
PlayStation 2 em março de 2000, apenas 16 meses após o lançamento do
Dreamcast. A Sega abandonou, em março de 2001, não apenas a produção do
Dreamcast, como também o ramo dos consoles.
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9. TurboGrafx-16 (10 milhões de unidades)
Conhecido no Japão e por alguns de nós como PC Engine, o 8 bits da
NEC foi lançado em 1987 no Japão e no ano seguinte nos States. Com um
avançado chip gráfico de 16 bits, o console conseguia reproduzir 482
cores simultaneamente, rivalizando com o NES e Master System.
O TG16 foi o primeiro console a ter um módulo opcional para CD,
oferecendo jogos melhores por um preço de custo mais baixo. O console
teve uma boa aceitação mas, apesar de ter vendido mais do que o Famicom
no Japão, o TG16/PC Engine desapareceu em 1999.
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8. Sega Saturn (9,5 milhões de unidades)
O Saturn apareceu em 1994, era uma máquina de 32 bits poderosa para o
seu tempo. Com duas GPUs e mais 6 processadores, era um console
complexo e caro comparado ao seu concorrente direto, o PlayStation.
Apesar de uma capacidade gráfica superior, o Saturn não sobreviveu mais de 4 anos, morrendo em 98. Virtua Fighter 2 foi o seu jogo mais vendido.
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7. Sega CD (6 milhões de unidades)
O sucesso do CD player adaptado do TurboGrafx-16 foi tanto que a Sega
se incomodou e desenvolveu também o seu. Conhecido também como Mega-CD,
o aparelho lançado em 1992 era adaptado no Mega Drive como uma
plataforma, mas logo foi substituído pelo “Sega CD 2″, que era uma
bandeja que ficava na lateral, e foi lançado no Brasil em 1992, como o
nome reduzido a Sega CD.
Em dois anos de vida, o Mega CD não vendeu mais de 380.000 cópias no
Japão, isso significava 11% dos donos de Mega Drive… em 1995 o console
deixou de ser fabricado.
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6. 3DO (2 milhões de unidades)
O 3DO era a promessa da nova geração de jogos em CD que nascia, mas
toda essa tecnologia chegou por um preço muito alto: 700 dólares no
lançamento em 1993. O mercado de games, que já estava super saturado e
dominado pela Atari, NEC, Sega e Nintendo, não recebeu tão bem a
novidade.
A empresa batizada de 3DO Company ainda desenvolveu um outro console,
chamado de M2, que nunca foi lançado, mas a tecnologia não foi
desperdiçada e terminou sendo adaptada em uma placa para arcade pela
Konami.
Curiosidade: O idealizador desse console foi Trip Hawkins, fundador da EA Games.
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5. Nintendo Virtual Boy (770 mil unidades)
O primeiro vídeo game portátil a criar gráficos tridimensionais reais
teve uma vida extremamente curta, apenas 1 ano se passou do seu
lançamento em 1995, até o aviso de ‘abandono’ em 96. Provavelmente os
gráficos monocromáticos provocaram o desapontamento dos gamers e a
prematura queda do promissor console.
A verdade é que o Virtual Boy não seria lançado nesse estágio do
projeto, a Nintendo apressou seu lançamento por causa do seu outro
projeto, um tal de “Ultra 64″.
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4. CD-I (570 mil unidades)
Esse sistema 16 bits com CD-ROM da Phillips, lançado em 1991, não foi
anunciado como um vídeo-game, mas sim como um player multimídia que
podia executar todo tipo de conteúdo em CD-ROM, desde música e filmes
até enciclopédias ilustradas e jogos interativos. O aparelho era vendido
como um player qualquer.
Como as vendas estavam baixas, em 1994 a Phillips anuncia o CD-i
finalmente como “vídeo game”, o aparelho ganhou novo design e
publicidade, mas essa decisão teria sido tomada tarde demais. No ano
seguinte, os gamers já estavam com PlayStation, Nintendo 64 e Sega
Saturn em suas casas, o CD-i foi abandonado em 1996.
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3. Atari Jaguar (250 mil unidades)
Lançado em 1993, o 64 bits da Atari veio para combater diretamente o
3DO na quinta geração de consoles, mas falhou miseravelmente. Por ser um
sistema muito complexo, era difícil desenvolver jogos para ele, fazendo
com que poucos títulos aparecessem para o console no mercado.
Mais uma vez, a chegada do PlayStation e seus amigos em 95 acabaram
com as esperanças de um console. O Jaguar parou de ser fabricado em
1996, mas até hoje existe uma grande comunidade de fãs que produzem
jogos caseiros para ele, tornando-o um verdadeiro clássico “cult”.
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2. Sega 32X (200 mil unidades)
Como o Sega CD não funcionou muito bem, surge mais um adaptador
projetado para o Mega Drive. O Sega 32X chegou ao mercado em 1994, com a
promessa de dobrar o poder do console. O esforço foi mais uma vez em
vão.
A Sega ainda planejava o lançamento de um novo console, o Neptune (a
Sega adora batizar consoles com nomes de planetas), que seria um Mega
Drive com 32X interno, mas na época do lançamento, o novo Sega Saturn
estava pronto para cair no mercado, e o projeto morreu na prancheta de
desenho.
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1. Apple Bandai Pippin (42 mil unidades)
A parceria da Apple com a Bandai gerou um “console” com a intenção de
ser um computador mais acessível e que rodasse jogos em CD, com funções
multimídia e acesso à internet.
No lançamento, em 1995, o combo custava 600 dólares, era um preço
mais acessível do que um computador na época. Nesse mesmo ano, o mercado
dos games estava dominado pelo Playstation e Nintendo 64. Sem espaço
para crescer, o Apple Pippin morreu dois anos depois do lançamento, em
1997.
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